sábado, 1 de dezembro de 2012

Recordar é viver... e se surpreender... rs.

Essa foi a aula Inaugural da Turma de Pós-Graduação em Ensino de Línguas Estrangeiras 2012, com a Profa. Dra. Isabel Moraes Bezerra (UERJ).  Todos muito quietinhos... Como as coisas mudam. Rs. 




quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Palestra: O Letramento na Formação do Professor

      Hoje, a minha querida professora da disciplina Práticas de Letramento e Educação, na pós do CEFET/RJ, Flavia Silveira Dutra realizou uma palestra na UERJ cujo título foi: "O Letramento na Formação do Professor". A convite da professora Flavia fui a UERJ para apresentar o trabalho que elaborei para a sua disciplina na pós cujo tema foi "Política e Mercado de Trabalho". Apresentei o projeto elaborado e alguns resultados do trabalho, uma vez que o coloquei em prática com meus alunos do segundo ano do Ensino Médio do CIEP Brizolão 415 Miguel de Cervantes. 
          Obrigada, professora Flavia pelo convite e por me ajudar a melhorar o meu Currículo Lattes. Rs. Bjs.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mesa Redonda - Inglês, Espanhol e Francês: a importância das línguas estrangeiras no mercado profissional.


Ontem, dia 17/10/2012, realizamos a apresentação da nossa mesa redonda cujo título foi: Inglês, Espanhol e Francês: a importância das línguas estrangeiras no mercado profissional. Digo "nossa" pois foi um trabalho organizado em parceria com a Lilian Ferreira e a Suellen Nascimento, sob a supervisão e orientação do mestre e professor Antonio Ferreira. Elaboramos um material leve, dinâmico, com vídeos e imagens, que pudesse transmitir nossas ideias e pensamentos sobre a importância das línguas estrangeiras e que, também, fosse interessante para o público e que não tornasse nossa apresentação cansativa e chata. 
A princípio, deu aquele medo, um friozinho na barriga... mas depois, graças a Deus, tudo fluiu. O auditório estava cheio: alunos do ensino médio e dos cursos de engenharia e turismo do CEFET, além de público externo, participaram conosco, respondendo perguntas, dando sugestões, partilhando experiências, perguntando... Foi uma apresentação muito proveitosa e que me proporcionou grande aprendizado.
Aprendi que é muito importante trabalhar em conjunto e, por isso, agradeço a Lilian, a Suellen e ao Antonio pela oportunidade de realizarmos este trabalho em equipe. Aprendi que não somos os donos da verdade. Que da mesma forma que transmitimos conhecimento, aprendemos muito mais com as falas das outras pessoas. Aprendi que o medo e a insegurança devem ser deixados de lado quando o assunto é discutir melhorias para a educação de nosso país. E o mais importante: aprendi que a vida não pára quando temos um problema ou quando estamos passando por uma tribulação. Temos de erguer a cabeça, driblar as dificuldades, levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, como já dizia o compositor. Deus é maior que tudo e nos fortalece em nossa caminhada. Ele jamais nos dará dificuldade maior do que aquela que Ele sabe que poderemos superar. Obrigada, Senhor, por tudo que me permite viver, sejam coisas boas ou ruins. Tenho certeza de que tudo que acontece em minha vida será guardado como aprendizado. 
E que venham novos projetos, apresentações, comunicações, mesas redondas... 



sábado, 6 de outubro de 2012

II Congresso Nacional de Línguas para Fins Específicos


Dos dias 26 a 28 de setembro de 2012 participei, junto com minhas amigas Lilian Ferreira, Suellen Nascimento e Rosane Rangel da turma de Pós-Graduação em Ensino de Línguas Estrangeiras do CEFET/RJ, do II Congresso Nacional de Línguas para Fins Específicos, realizado na FATEC Tatuapé, em São Paulo. A palestra de abertura foi da Professora Dra. Maria Antonieta Alba Celani, com o título “A Formação de Professores na Área de Línguas para Fins Específicos no Contexto do Século XXI. Em sua fala, destacou os objetivos, contextos de formação profissional, a LE no contexto escolar e no contexto de fins específicos e as prováveis limitações nesses dois contextos. Ressaltou, ainda, a importância de se realizar a análise de necessidades para os contextos escolar e de fins específicos e se verificar quais os discursos de áreas específicas. Finalizou apresentando questionamentos e passos importantes para se chegar ao currículo e o que nos aponta o futuro com relação à formação de professores na área de línguas para fins específicos.
Assisti a três comunicações. A primeira foi a do professor Antonio Ferreira da Silva Júnior com o título “Leitura: uma análise das ementas dos cursos de licenciatura em espanhol dos Institutos Federais”. Destacou que em sua pesquisa direcionou o olhar para “o estudo crítico das ementas dos cursos do IFRR e IFRN na busca de evidências sobre concepções de linguagem direcionadas ao ensino da leitura em língua estrangeira”. A segunda comunicação foi realizada por Alison Marcelo Wagner com o título “Espanhol instrumental: capacitação de taxistas para a Copa do Mundo”. Foi-nos apresentado o projeto Passaporte para a Integração, desenvolvido na Universidade Federal de Santa Maria “que propõe o ensino de espanhol para taxistas da cidade de Santa Maria – RS”. Destacou, ainda, que o projeto visa capacitar taxistas “para atender a possível demanda de turistas hispano falantes, principalmente, em eventos futuros como a Copa da Mundo de 2012”. A terceira comunicação foi realizada por José Roberto Lourenço cujo título foi “A língua inglesa e a atividade secretarial no ambiente corporativo moderno: uma revisão de papéis”. O autor destacou que “a pesquisa visa realizar um levantamento de necessidades de um público alvo representado por secretárias que têm como ferramenta de trabalho a língua inglesa”.
Participei do minicurso “O uso de Gêneros em Sala de Aula”, ministrado pela Profª Ms. Maria Aparecida Gazotti Vallim (FATEC-ZL, IFSP, Gealin-PUCSP). O objetivo do minicurso foi discutir a proposta da Professora Dra. Rosinda de Castro Guerra Ramos “para elaboração de unidades didáticas para o ensino-aprendizagem de Línguas para Fins Específicos com base no conceito de gênero textual (MARTIN, 1984, 2000; SWALES, 1990 E BHATIA 1993, 2001), visando à sua aplicação em sala de aula.” Foram apresentadas algumas definições para gênero segundo Bakhtin (1952), Martin (1984), Swales (1992) e Bhatia (1993). Em seguida, nos foram apresentados os sete passos para análise do gênero textual, segundo Bhatia (1993).
No segundo dia do minicurso, a primeira apresentação foi a definição de Ramos (2004) para gênero textual. Em seguida, foi discutido o porquê da utilização dos gêneros como instrumento pedagógico. Assim, nos foi apresentada a proposta pedagógica de Ramos (2004) para o trabalho com gêneros textuais. Tal proposta se compõe de três fases: apresentação (familiarização/“conscientização”), detalhamento (componentes textuais/léxico-gramaticais) e aplicação (consolidação e apropriação). Depois, observamos a análise do gênero Abstracts, destacando-se algumas características, tais como: qual seria o seu propósito, as relações sociais entre os participantes, em que condições ele foi produzido, qual a sua relevância e seu assunto.
            Pareceu-me importante a explicação apresentada para a fase de aplicação do gênero, cujo objetivo é “propiciar condições para que os alunos consolidem e apropriem-se do conhecimento que construíram ao trabalhar com o gênero em estudo.”
            A segunda palestra que assisti foi apresentada pela professora Dra. Rosinda de Castro Guerra Ramos (PUC-SP) com o título “Afinal o que é LINFE?” Destacou, assim como já tinha sido apresentada pela professora Celani, a importância da análise de necessidades para fins específicos. Ramos destacou que o objetivo da palestra era “revisitar uma área que apesar de já existir há mais de três décadas no país e ter lugar reconhecido no mundo acadêmico e no contexto educacional brasileiro, ainda é cercada de muitas crenças e mal entendidos que foram se construindo no decorrer do seu desenvolvimento e que só podem ser elucidados à luz de sua história”.
            Foi um evento enriquecedor que, além de me permitir conhecer temáticas variadas sobre a LE para fins específicos, me propiciou a reflexão da minha prática pedagógica e, inclusive, a intenção de implementar novas ideias e atividades para reconstruir essa prática de forma a possibilitar novos conhecimentos a meus alunos.

Referências Bibliográficas:

JÚNIOR, A. F. S. Leitura: uma análise das ementas dos cursos de licenciatura em espanhol dos Institutos Federais. In: II CONGRESSO DE LÍNGUAS PARA FINS ESPECÍFICOS, 2012, São Paulo. Resumos... São Paulo: Fatec Tatuapé, 2012. p. 123.

LOURENÇO, J. R. A Língua Inglesa e a Atividade Secretarial no Ambiente Corporativo Moderno: uma Revisão de Papéis. In: II CONGRESSO DE LÍNGUAS PARA FINS ESPECÍFICOS, 2012, São Paulo. Resumos... São Paulo: Fatec Tatuapé, 2012. p. 40.

RAMOS, R. C. G. Afinal o que é LINFE? In: II CONGRESSO DE LÍNGUAS PARA FINS ESPECÍFICOS, 2012, São Paulo. Resumos... São Paulo: Fatec Tatuapé, 2012. p. 27.

VALLIM, M. A. G. LINFE: o uso de gêneros em sala de aula. In: II CONGRESSO DE LÍNGUAS PARA FINS ESPECÍFICOS, 2012, São Paulo. Resumos... São Paulo: Fatec Tatuapé, 2012. p. 28.

WAGNER, A. M. Espanhol Instrumental: Capacitação de Taxistas para a Copa do Mundo. In: II CONGRESSO DE LÍNGUAS PARA FINS ESPECÍFICOS, 2012, São Paulo. Resumos... São Paulo: Fatec Tatuapé, 2012. p. 87.

sábado, 22 de setembro de 2012

Momento Desabafo


          Todos os documentos, publicações, teóricos, estudiosos nos apresentam formas de atuação profissional, reflexões que visem ações positivas e transformadoras na educação de nossos alunos, contudo, a realidade é bastante diferente. Estamos vivendo um tempo em que a educação, a aprendizagem dos alunos estão sendo deixadas de lado, pois o foco maior está em se mostrar resultados à sociedade. A preocupação atual do Governo do Estado do Rio de Janeiro é reduzir o índice de distorção idade-série e para isso são tomadas medidas que em nada auxiliam a aprendizagem do aluno. São criados projetos e programas com a intenção de “formar” os alunos que se encontram atrasados, com idade inadequada para cursar tal série, mesmo que para isso a aprendizagem seja insuficiente.
          Qual a finalidade de se elaborar um capítulo específico para o espanhol nas Orientações Curriculares (2006) se atualmente, apenas seis anos após sua publicação, o espanhol encontra-se nas escolas estaduais do Rio de Janeiro como disciplina optativa, com carga horária de apenas 50 minutos para as turmas do ensino regular e 40 minutos para as turmas da EJA? Sem contar os inúmeros casos de professores que estão com carga horária livre no quadro de horários, pois não existem turmas para alocá-lo, já que a Secretaria Estadual de Educação optou por realizar a chamada “otimização de turmas”, onde os alunos são colocados nas turmas levando-se em conta a metragem de cada sala. Assim, dependendo do tamanho da sala de aula (espaço físico), encontramos turmas com 41 a 50 alunos.
Como trabalhar as quatro habilidades de uma língua estrangeira, proposta retomada no Currículo Mínimo, com turmas de 50 alunos? 

sábado, 15 de setembro de 2012

          Ao ler o texto "Ensino de línguas estrangeiras: ocupação ou profissão?", de Maria Antonieta Alba Celani para a aula de Formação de professores de línguas estrangeiras no Brasil, ministrada pelo professor Antonio Ferreira, um dos parágrafos que me chamou a atenção e que posso associar a minha pesquisa foi:

          (...) Não se cogita de dar melhor formação e melhores condições de trabalho para professores de uma  determinada área,  mas afirma-se que muitas vezes os  profissionais  de outras áreas  são mais competentes, sem  se perguntar o porquê dessa situação. (2000, p. 33)

          Em alguns casos, especialmente em cursos livres de línguas estrangeiras, são contratados para ministrar as aulas profissionais que, muitas vezes, não possuem formação para tal função. Frases como:  "os professores não recebem uma formação adequada na Universidade" ou "os professores brasileiros não possuem proficiência linguística para dar aula em língua estrangeira", são usadas como desculpa ou justificativa para a contratação de falantes nativos atuarem como professores de língua estrangeira, não importando se estes são professores formados e/ou atuam em áreas fora do ensino. 
          A distância entre o que é ensinado na formação inicial e entre a realidade que o futuro professor encontrará nas escolas dificulta o desempenho do professor, mas não deve ser um impedimento para a realização de um bom trabalho.

          Na  Universidade os saberes disciplinares superam o desenvolvimento de competência superam o desenvolvimento de competências, e o grande problema é a brecha entre o discurso da universidade e o  cotidiano, principalmente o cotidiano que o professor recém-formado vai encontrar na escola. (2000, p. 35)

          O professor deve ser um profissional reflexivo e crítico, formando, antes de mais nada, um cidadão consciente, pensante, questionador e atuante na sociedade. Deveriam ser realizadas reformas na formação inicial, contudo, essa é uma tarefa complicada. A resistência ainda impera. Contudo, cabe, também, ao professor, buscar alternativas de mudança em sua prática. O professor deve refletir sobre sua atuação, pensar, repensar, construir, desconstruir, reconstruir sempre que necessário.
          No texto "O lugar da leitura na aula de língua estrangeira", de Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva, podemos encontrar, também, o reforço à importância da formação continuada. Propor qualificação para os professores através de cursos de formação continuada seria fundamental para tentar solucionar a má formação inicial dos profissionais. Muitas vezes, o que acontece, é que o Governo propõe novas políticas públicas, não para solucionar os problemas que já existem, mas sim, acabam criando novos problemas e mantendo e/ou perpetuando os antigos.
          O Currículo Mínimo, uma nova política pública do Governo do Estado do Rio de Janeiro, foi implantado com o objetivo de nortear a educação na rede estadual de ensino. Contudo, novas propostas foram apresentadas, mas nenhuma formação ou informação mais precisa foi transmitida aos professores. As dúvidas referentes à aplicação deste documento em sala de aula são constantes e a resistência é maior ainda. Caberia à Secretaria de Educação a promoção de cursos de formação continuada que auxiliassem o professor na execução deste novo documento. Acredito que os profissionais da educação, aqueles que realmente objetivam transformação e melhoria na qualidade de ensino, estejam dispostos a tentar, refletir e pôr em práticas novas sugestões para o processo de ensino-aprendizagem. É necessário que ações conjuntas sejam realizadas para que sejam alcançados resultados positivos. Todos devemos fazer nossa parte. Somente quando Governo, Universidade, professor, aluno, pais e comunidade se conscientizarem que necessitamos agir para mudar é que realmente conseguiremos uma educação pública, gratuita e verdadeiramente de qualidade.

Referências Bibliográficas:

PAIVA, V.L.M.O. "O lugar da leitura na aula de língua estrangeira". Vertentes. n. 16 - julho/dezembro 2000. p. 24-29.

CELANI. M.A.A. "Ensino de línguas estrangeiras. Ocupação ou profissão". In: LEFFA, Vilson (org.). O professor de línguas estrangeiras - construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2000, p. 21- 37.




       

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Exibição de vídeos

          A aula de hoje foi mais de exposição, apresentação de vídeos, bate-papo e organização de trabalhos em grupo que serão apresentados na culminância do projeto. Primeiramente, os alunos assistiriam um vídeo sobre a venda de votos e depois conversamos sobre seu conteúdo. Depois, apresentei a eles algumas charges que abordavam o tema política, como sugestão de realização dos trabalhos. E finalizamos com um vídeo que apresentava as profissões do futuro. Assim, iniciamos uma conversa sobre mercado de trabalho; os alunos expuseram suas pretensões profissionais. Foi muito interessante!